Arquivo do mês: março 2011

Primeira atividade com jovens da RDS Rio Negro.

Iniciamos o projeto com força total antes mesmo dele começar. O IPP Amazônia – Raízes da Floresta, receberá em julho deste ano participantes internacionais de 10 países para realizar, em conjunto com o staff, o projeto de valorização e registro cultural através de formação em comunicação e inclusão digital de jovens da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro.

Iniciamos nossa atividade com os jovens, fazendo as rodas de dança, gestos que são próprias para energizar o corpo e iniciar as atividades de um jeito bem descontraído.

Depois foi a vez de conversarmos um pouco sobre nós mesmos, a nossas relações com as comunidades e florestas, para isso cada jovem tinha uma pergunta na mão e cada vez que eles encontravam outro jovem tinham que perguntar e responder a pergunta do outro.

Depois disso, os jovens produziram um painel em recorte e cole de revista para mostrar e apresentar para pessoas que não conhecem a reserva, algo que eles consideram interessante. Surgiram conversas, animais da floresta, a própria comunidade de Tumbira foi retratada e não podia faltar uma boa história de pescador.

Outro ponto chave da atividade foi à discussão do mapa mundi, onde foram apresentados os países que irão participar do projeto. Veja o vídeo abaixo, para entender como foi feito o preenchimento do mapa. O legal da discussão do mapa foi falar sobre as diferentes línguas, e também as diferentes bandeiras, horários e pessoas que virão para o projeto.

Veja também a galeria de fotos da atividade e acompanhe o desenvolvimento do projeto e das atividades do IPP Amazônia.

 

Entrevista realizada com Kel Garcia, ao vivo, no Facebook

Kel Garcia participou como staff do IPP Cool Existence, realizado em Vitória (ES) no final de 2010.

O IPP Cool Existence tinha como objetivo Promover a Cultura da Paz dentro da dimensão Social e Fomentar Iniciativas de Responsabilidade Socioambiental dentro da dimensão Ambiental. Like · 9 people 

O IPP Amazônia foi o mediador da entrevista, realizando três perguntas em três “posts” diferentes. Os internautas poderiam “curtir” ou fazer ”comentários” durante a entrevista. Veja como foi.

Bru Dias: Muito boa iniciativa! Like · 5 people 

IPP Amazônia: Olá Kel, tudo bem?
Obrigada pela gentileza de nos atender e estar aqui com a gente, contando um pouco do que foi o IPP Cool Existence.
1. Kel, o que te levou a participar de um IPP? Like · 1 people 

Kel Garcia: Nossa, foram tantos fatores. Desde que entrei no CISV – aos 13 acho – era louca pra fazer 19 anos logo e participar do tal IPP. Quando, já aos 22, soube, pelo Sergio Verde Selva, do IPP Vitória fiquei muitíssimo empolgada com a proposta do projeto, e com todas as pessoas e organizações que também estavam envolvidos. Quando recebi o convite para fazer parte do staff, não hesitei. Like · 5 people 
Kel Garcia: E não me arrependo claro, foi uma experiência incrível, com pessoas que mudaram minha forma de agir e ver o mundo. Like · 4 people 
Kel Garcia: Sempre pensei que para fazer um IPP, tinha que sobre algum tema que me identificasse, e não um IPP qualquer. Fiquei encantada, logo de cara, com a nossa organização parceira, que já trabalhava há anos nas comunidades Além disso, a dimensão da educação para a paz, era a que mais me atraía, que era trabalhar conceitos do programa village entre crianças dos diversos bairros, que viviam em uma cultura de violência e hostilidade. Mas depois, acabei aceitando o desafio de trabalhar com a dimensão ambiental! Like · 4 people .
Kel Garcia: Essa última consistia em transformar pontos sujos de lixo em espaços de convivência. Foi muita mão na massa, mas também entrar na casa das pessoas, ver de perto a realidade e os hábitos, ter longas conversas com famílias e crianças. Like · 5 people 

Bruno Andreoni: Olá. Eu também sempre fui um fã do programa IPP, e quando fui chamado para fazer o IPP Brincadeira em 2006 em São Paulo, achei que o desafio seria incrível para os participantes do CISV e da comunidade que trabalhamos. Fico feliz que a sua experiência tenha valido a pena. Like · 6 people 

IPP Amazônia: Que ótimo, Kel. É uma super experiência!
2. Durante 3 semanas você e os participantes do CISV viveram intensamente no coração da comunidade, ou melhor no Território do Bem, como é chamado pelos moradores locais. Conte um pouco como era o dia-a-dia e as ações na comunidade e qual a importância de um projeto como este para os moradores locais? Like · 3 people 

Kel Garcia: Junto com a organização parceira, nós definimos a nossa rotina. Acordávamos bem cedo, para estar na escola às 8h. Enquanto metade do grupo corria para os bairros do Território do Bem, o outro ficava se organizando, à espera das crianças.  Para a dimensão ambiental, íamos,pela manhã, até as casas, conscientizando as pessoas sobre o descarte correto de lixo e boas práticas ambientais, junto a agentes de saúde municipais. Almoçávamos na escola, junto com todo o grupo, e depois subíamos novamente para os bairros, para colocar a mão na massa, em dois pontos que definimos ser importantes para transformação. Like · 5 people 
Kel Garcia: Para a outra dimensão, o trabalho era dentro da escola, e corria durante todo o dia. Muita preparação e energia eram demandadas das meninas para trabalhar com as crianças. Eles fizeram também várias excursões, para os mais diversos lugares. Like · 5 people   
Kel Garcia: O nosso impacto é claramente visto, já nos primeiros dias. Um exemplo era a alegria das crianças ao nos receber em suas casas e transformar, de alguma forma, o dia-a-dia delas. No Floresta, um dos bairros que realizamos a transformação, não havia um espaço sequer de concivência. O bairro é pequeno e apertado, sem espaço para carros, ou praças. Com o lote que utilizamos, que era na verdade um depósito enorme de lixo, o espaço foi transformado num parque maravilhoso, graças também ao envolvimento de pessoas da comunidade, que sonhavam com um espaço como aquele. Like · 8 people 
Kel Garcia: Não poderia deixar de falar também da importância do projeto para nós, participantes e staff. Foi algo que tirou todos nós da nossa zona de conforto, nos fez perceber nosso potencial de transformação e que (quase) tudo é possível. Like · 6 people 

IPP Amazônia: Que máximo! Muito trabalho, mas sem dúvida com a dedicação de todos.
Kel, pela sua fala dá para perceber como foi importante participar do IPP. Quer deixar algum recado para o pessoal? Like · 4 people 

Kel Garcia: Nossa, quero deixar vários recados. O primeiro é pra todo mundo tomar cuidado: depois que a gente faz um IPP, quer fazer mil, um atrás do outro. Hehehe. Like · 6 people 
Kel Garcia: Brincadeira. Se você vai participar do IPP Amazonia, aproveite ao máximo essa experiência. Leia muito sobre o assunto antes, procure saber sobre boas práticas relacionadas ao tema em sua comunidade, e não deixe de preparar sua atividade cultural. Aproveite ao máximo, e deixe para descansar quando for para casa. Conviva o máximo possível com as pessoas que vivem nos espaços que vocês vão interferir, porque mexer em algo que não é seu é muito delicado e complicado. Like · 5 people 
Kel Garcia: O sonho é da comunidade, e a gente só está contribuindo pra que ele seja realizado. Like · 6 people 
Kel Garcia: E para quem não vai participar do IPP Amazônia, lembrem-se que a gente não precisa ir tão longe pra fazer a diferença. Dentro do próprio CISV, no nosso chapter, e na nossa comunidade, a gente pode encontrar várias oportunidades. O Mosaic International tá aí (eu fazendo meu jabá) Like · 4 people 
Kel Garcia: Um programa tão incrível quanto!! Like · 3 people
Kel Garcia: Ah, e não só no CISV né. Tem tanta organização legal por aí. Like · 3 people 

Tobia Ferraro: Realmente ambos os programas são experiências incríveis e proporcionam grande aprendizado. Recomendo!!! Like · 1 people 
Tobia Ferraro: Parabéns pelo trabalho Kel!!! Like · 2 people 

IPP Amazônia: Sem dúvida, é emocionante participar de um IPP. É lindo ouvir as pessoas contarem as experiências vividas. Eu vejo a alegria nas suas palavras. Like · 1 people 
IPP Amazônia: Kel, muitíssimo obrigada pelo bate papo. Foi super legal!
Valeu IPP Cool Existence! Vocês realizaram um lindo trabalho. Like · 1 people 

Kel Garcia:‎ Tobia Ferraro, esse IPP não teria sido metade do que foi sem você! Like · 2 people 

IPP Amazônia: IPP Amazônia, agora é a nossa vez. Estamos nos preparando para realizar um projeto muito legal de valorização cultural e raízes de comunidades ribeiras da Amazônia.
Participe junto com a gente para realização deste projeto.
www.intotum.com.br/ippamazonia Like · 1 people 

Kel Garcia: Obrigada pessoal! Boa sorte com o IPP Amazônia! Queria muito poder participar, vocês farão um trabalho sensacional! Like · 1 people  

Bruno Andreoni: Parabéns pessoal gostei muito da entrevista. Like · 4 people  

Drica Mindlin: e o legal é que podemos de alguma forma adaptar a idéia do projeto IPP AMAZÔNIA para realizarmos um projeto de MOSAIC incrível. Like · 2 people  

Tobia Ferraro: Pessoal, parabéns pela iniciativa e pela incrível movimentação no Facebook!!! Grande abraço!! Like · 1 people  

Erich George: IPP Amazônia tem se provado um case de sucesso ja na fase de promoçao do projeto. parabens pelas idéias inovadoras! esse IPP ta mão de craques! Like · 1 people  

IPP Amazônia: Obrigada pelo incentivo, trabalhamos com muito carinho. A ideia é criar oportunidades para todos participarem do projeto.  Até mais!

Obrigada Lou!

A ceramista Louise Deroualle produziu e doou para o projeto lindo muiraquitãs, com design exclusivo. Os colaboradores do projeto receberão um como presente e forma de agradecimento.

O Muiraquitã é considerado objeto sagrado, e acredita-se que traz felicidade e sorte para que o ganha.

Muiraquitã é o nome dado pelos índios a pequenos amuletos trabalhados em forma de animal, geralmente representando sapos. A lenda afirma que o muiraquitã era oferecido como presente pelas guerreiras Icamiabas (que significa “mulheres sem marido”) aos homens que visitavam anualmente a sua taba, na região do Rio Nhamundá. Uma vez por ano, durante a festa dedicada à lua, as Icamiabas recebiam os guerreiros Guacaris, com os quais se acasalavam como se fossem seus maridos. À meia-noite, elas mergulhavam nos rios e traziam às mãos um barro verde, ao qual davam formas variadas: de sapo, tartaruga e outros animais, e presenteavam seus amados. Os objetos eram, então, enfiados em tranças de cabelos das noivas, e usados como amuleto pelos guerreiros.  (Fonte: Portal Amazonia)

Povos Indígenas

Dois em cada três índios brasileiros vivem nas reservas indígenas da Amazônia. São 170.000 pessoas em um território equivalente a quase três Alemanhas. Só os 8.200 ianomâmis ocupam uma área de 94.000 quilômetros quadrados, maior que a área de Portugal.

Há sinais de 53 grupos indígenas ainda isolados, sem contato com a civilização tecnológica, todos na região amazônica. Sujeitos a contatos casuais, os índios continuam despreparados para enfrentar as doenças dos brancos e vivem no nomadismo. (Fonte: Portal Veja.Abril)

Pirarucu

Um dos maiores peixes de água doce do mundo, pode alcançar 3 metros de comprimento.
Sua carne é bastante apreciada e o peixe tem sido pescado em excesso. As escamas da cauda e do ventre do pirarucu são vermelhas, o que justifica seu nome: “pira” (peixe) e “urucum” (vermelho), nos termos indígenas. (Fonte: Portal Globo Amazônia)

Rio Negro

Os rios escuros, como o Negro, são muito mais bonitos, mas a água é ácida e pobre em nutrientes. Apenas 5% dos peixes vendidos em Manaus vêm do Rio Negro, que banha a cidade. (Fonte: Portal Istoéamazonia)

Jantar Amazônico

O Comitê Famílias em parceria com o Restaurante Osório estão preparando um jantar inpirados na culinária Amazônica. Apoie esta ideia!
Parte da receita será revertida para o projeto.

Para saber mais, entre em contato com a sede do CISV SP tel 3037-7767. Convites limitados.

CARDÁPIO
Ilha de Aperitivos: Salada de pupunha desfiada | Mandioca frita | Kibe de peixe | Costelinha de tambaqui com molho tártaro do Norte | Bolinho de arroz com jambu.

Servidos pelos voluntários: Caldinho de piranha | Pastel de mussarela de búfala | Barquinha de pato

Jantar: Peixe grelhado com purê de banana–da-terra e vinagrete de pimenta biquinho | Iscas de carne com creme de pupunha sobre leito de arroz com queijo de coalho

Sobremesas: Mousse de açaí com tapioca e granola | Creme de cupuaçu | Brownie quente com castanha do Pará e sorvete de creme.

Staff do IPP Amazônia na segunda viagem a Tumbira

Nossa viagem aconteceu na semana de 14 a 19 de março, com o objetivo de fechar assuntos pendentes em Manaus e também de conhecer os jovens da RDS Rio Negro que frequentam a escola no núcleo implantado pela FAS (Fundação Amazonas sustentável).

Em Manaus dividimos nosso tempo em procurar hospedagem e alimentação para os participantes internacionais do IPP, afinal precisamos recebê-los da melhor maneira. Outra tarefa foram as reuniões de apresentação do projeto junto ao CEUC e aos gestores e coordenadores da FAS.

A Reunião com a CEUC foi muito importante e esclarecedora quanto ao cuidado e atenção que devemos ter às normas e processos para realização de projetos dentro das Reservas de Desenvolvimento Sustentável. A CEUC é o órgão que realiza a gestão das áreas de proteção do estado do Amazonas.

Com a Fundação Amazonas Sustentável, a reunião contou com a presença dos gestores e coordenadores dos projetos da Fundação. Também estava presente Virgilio Viana, superintendente da fundação que pode acompanhar toda a apresentação e comentar a respeito do projeto. Junto com todos pudemos avaliar a abrangência e também esclarecer dúvidas e questões, além de receber novas ideias e comentários a respeito do projeto que foram muito bem aceitos.

JB + IPP Amazônia

A JB São Paulo está desenvolvendo, junto com o IPP Amazônia, um produto onde a verba arrecadada será revertida para o projeto. Valeu JB!

Fale com a gente

Estamos abertos para ouvir sugestões, esclarecer dúvidas, bater um papo
contato@ippamazonia.org.br

Mapinguari, será que vamos encontrá-lo?

Os caboclos contam que dentro da floresta vive o Mapinguari, um gigante peludo com um olho na testa e a boca no umbigo.

Quando anda pela mata, vai gritando, quebrando galhos e derrubando árvores, deixando um rastro de destruição. Os ribeirinhos amazônicos contam muitas histórias de grandes combates entre o Mapinguari e valentes caçadores.

Dizem que ele só foge quando vê um bicho-preguiça. O que ninguém explica é porque ele tem medo justamente do seu parente, já que é considerado um bicho-preguiça pré-histórico. (Fonte: Portal Amazônia)

Rio Amazonas – imensidão de água doce

 Num único dia, o Amazonas despeja no Oceano Atlântico mais água do que toda a vazão do Rio Tâmisa, em Londres, durante um ano inteiro. Só a Bacia do Rio Negro, um dos afluentes do Amazonas, tem mais água doce do que toda a Europa. (Fonte: Veja On line)

A Amazônia é o maior bioma terrestre do planeta.

Ocupa uma área superior à 7,7 milhões de km², dividida entre 9 países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. A Amazônia Legal ocupa 60% do território brasileiro e abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.

É a região com maior biodiversidade de todos os continentes: comporta metade das espécies de aves hoje conhecidas (cerca de 1.622 espécies), possui a maior diversidade de insetos (10 a 15 milhões), répteis (468 espécies) e anfíbios (517 espécies).  (Fonte: Portal Terra)

Atividade na Comunidade de Tumbira

Em março, acontecerá a primeira atividade de interação dos jovens da comunidade com o projeto, onde serão desenvolvidas as questões de comunicação e os primeiros debates e registros sobre a cultura local. Nesta mesma época, acontecerá a primeira reunião com os adultos responsáveis pelos jovens.