DO BORNAL ÀS ECOBAGS – by Renata Lea

Você já ouviu falar em bocapio, mocó ou bornal? Talvez não, mas é bem provável que tenha um em sua casa (se não tiver, procure o pessoal do IPP Amazônia!). Pois esses são os velhos nomes do que, nesses dias, identificamos de formas mais pomposas: sacolas retornáveis ou ecobags.

C’est la vie… O que, hoje, é lei era hábito da população há menos de 50 anos atrás. Na hora da feira, cada um pegava o seu bornal tão naturalmente quanto esperamos que as sacolas plásticas estejam a fácil alcance nos caixas dos supermercados. Os tempos mudaram e os descartáveis viraram mania, trazendo as sacolinhas para nosso dia-a-dia. Mas, a vida é cíclica, e novas mudanças resgataram o antigo hábito das sacolas permanentes.

A cada ano, 12 bilhões de sacolas plásticas são distribuídas no Brasil, o que significa um consumo per capita de 800!! Depois de cumprir a função de carregar, em média, 5 itens, algumas sacolinhas recebem a função de saco de lixo; a maioria, no entanto, se transforma no próprio lixo e é descartada sem o mínimo cuidado. Para completar, sendo derivada do petróleo, uma substância não renovável, cada uma leva, em média, 500 anos para se decompor na natureza.

Resumidamente, foi assim que, de cômodas e práticas, as sacolinhas plásticas se transformaram em problemas. Fica fácil entender porque o que muitos consideravam modismo ou ecochatice ganhou a bancada da Câmara de Vereadores e deu asas à criatividade de alguns CISVianos, que estão trabalhando em uma ecobag que vai dar o que falar. O projeto está em andamento e, logo, logo, a gente conta mais.

by Renata Lea
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Renata foi líder do CISV Salvador e a partir de hoje será nossa colaboradora de conteúdos. Valeu Renata!! |

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